A infecção urinária provoca ardência, urgência para urinar e desconforto intenso em mulheres. O problema afeta milhões de brasileiras todos os anos e, quando não tratado logo no início, pode evoluir para quadros mais graves.
A uretra feminina, por ser mais curta e próxima do ânus, facilita a entrada de bactérias, o que aumenta o risco de infecções. Além disso, relações sexuais, baixa ingestão de água e higiene inadequada também influenciam diretamente no surgimento do quadro.
Reconhecer os sintomas logo nos primeiros sinais permite agir com rapidez e evitar complicações. Saiba como a seguir!
A infecção urinária acontece quando bactérias invadem o trato urinário e se multiplicam, geralmente na bexiga, o que causa dor, desconforto e mudanças na urina. Em casos mais graves, a infecção ainda pode atingir os rins e comprometer outras funções do organismo.
A principal responsável pelos casos mais comuns é a bactéria Escherichia coli (E. coli), que vive no intestino, mas consegue alcançar a uretra com facilidade, principalmente após a relação sexual ou em casos de má higiene íntima.
O risco aumenta em mulheres justamente por causa da anatomia do corpo feminino. Além disso, alterações hormonais, como as que ocorrem na gravidez ou na menopausa, também favorecem o desequilíbrio da flora vaginal e facilitam infecções.
Os sintomas da infecção urinária aparecem logo nos primeiros dias e costumam piorar rapidamente se a mulher não buscar tratamento. Entre os sinais mais comuns, alguns causam bastante incômodo e interferem diretamente na rotina.
Veja os principais sintomas da infecção urinária em mulheres:
Em infecções mais avançadas, o desconforto se espalha para as costas e o corpo começa a dar sinais de febre e mal-estar. Nesses casos, procurar atendimento médico imediato evita a progressão para uma pielonefrite, que exige acompanhamento mais intenso.
Vale ressaltar que a infecção urinária, por si só, não causa corrimento vaginal. No entanto, algumas mulheres confundem os sintomas com cólica, TPM ou outras infecções ginecológicas, como candidíase ou vaginose bacteriana, que costumam provocar corrimento, coceira e irritação.
Em alguns casos, é possível que a paciente apresente os dois tipos de infecção simultaneamente, o que reforça a importância de uma avaliação médica precisa.
A infecção urinária tem origem bacteriana na maioria dos casos, sendo a Escherichia coli (E. coli) a mais frequente. Ela faz parte da flora intestinal e alcança a uretra com facilidade, principalmente em situações específicas da rotina feminina.
Dessa forma, as principais causas da infecção urinária em mulheres incluem:
Conforme supracitado, a anatomia feminina favorece a entrada de bactérias, já que a uretra é curta e fica próxima ao ânus e à vagina. Por isso, hábitos simples, como urinar após o sexo ou manter uma hidratação adequada, ajudam a reduzir significativamente os riscos.
Sentir ardência ou dor ao urinar é um dos primeiros sinais da infecção urinária. Quando isso acontece, algumas medidas podem ser adotadas de forma imediata para reduzir o desconforto até a consulta com um médico.
É importante destacar que essas ações não substituem o tratamento clínico, mas ajudam a aliviar os sintomas nas primeiras horas. Confira o que fazer:
Mesmo que os sintomas melhorem, não use antibióticos por conta própria. A automedicação pode mascarar a infecção e dificultar o tratamento correto. O ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral o quanto antes.
O tratamento da infecção urinária depende da gravidade do quadro. O médico pode solicitar exames laboratoriais, como o EAS (elementar de urina) e urocultura, para identificar a bactéria causadora e indicar o antibiótico mais eficiente.
Procure atendimento médico imediato se houver:
Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, menores são os riscos de complicações para a saúde da mulher, como infecções recorrentes ou danos renais.
Beber bastante água, evitar reter a urina e procurar um médico o quanto antes são as primeiras ações recomendadas. Além disso, compressas mornas ajudam a aliviar a dor, mas só o tratamento com um profissional resolve a infecção.
Em geral, a infecção melhora entre 3 e 7 dias após o início do tratamento com antibióticos. Casos mais graves, que atingem os rins, podem levar mais tempo e exigir cuidados intensivos.
Na maioria das vezes, não. Embora os sintomas pareçam diminuir com repouso e hidratação, a infecção continua ativa. Sem o tratamento certo, ela pode piorar e se espalhar para os rins.
Não diretamente. No entanto, o estresse gerado pela infecção e a dor intensa podem afetar o ciclo menstrual. Além disso, alguns sintomas, como náuseas, dor pélvica e vontade frequente de urinar, podem ser confundidos com sinais de gravidez. Se houver atraso menstrual e suspeita de gestação, o recomendado é realizar um exame Beta HCG para confirmar ou descartar a gravidez. Caso o atraso persista mesmo com o resultado negativo, vale investigar outras possíveis causas com um especialista.
A infecção urinária é comum, mas deve ser tratada com seriedade para evitar complicações. Portanto, reconhecer os sintomas logo no início e buscar o tratamento adequado pode garantir uma recuperação mais rápida.
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